巴西政府為二戰迫害日本人道歉


Governo brasileiro pede desculpas por perseguir japoneses durante 2ª Guerra

Anna SatieDo UOL, em São Paulo

從聖保羅 UOL 出發
更新於
Comissão de Anistia aprovou por unanimidade pedido de reparação coletiva à comunidade japonesa no Brasil
國際特赦委員會一致批准向巴西日本社區集體賠償的請求圖片:複製品/YouTube

人權和公民部的特赦委員會今天承認日本移民在 20 世紀 40 年代遭受的鎮壓和政治迫害,並代表巴西國家道歉。

發生了什麼事

議員們一致批准了對巴西日本人社區及其後裔進行集體賠償的請求。委員會主席埃內阿·德·斯圖茨·阿爾梅達(Eneá de Stutz e Almeida) 表示:「我想代表巴西國家,為你們的祖先遭受的迫害、野蠻、殘忍、酷刑、偏見、無知、仇外心理和種族主義道歉。

在新國家獨裁統治(1937-1945)和尤里科·加斯帕爾·杜特拉(Eurico Gaspar Dutra)政府(1946-1951)期間,日本人民遭受審查、行動和結社限制以及任意逮捕。 1942 年,巴西宣布支持第二次世界大戰中的同盟國後,這些措施得到加強。該國境內旅行的授權,他們無法形成協會。

對於機構關係部長亞歷山大·帕迪利亞 (Alexandre Padilha) 來說,這一決定承認了日本社區在建設巴西今天的過程中所發揮的作用。 “這些委員會的裁決具有根本性作用,表明這裡所判決的事件在巴西和世界上永遠不會再重演。”

戰後的迫害

日本人所遭受的限制可能促成了「臣道聯盟」(葡萄牙語「Liga do Caminho dos Súditos」)的形成,這是一個由不相信日本會在戰爭結束時戰敗的日本移民組成的組織。臣道聯盟內部有一個團體殺害了解真相的同胞,被稱為「失敗主義者」。根據當時的調查,1946年至1947年間有24人被謀殺。

為了辨別誰是臣道聯盟者,Dops(政治和社會秩序部)強迫移民進行反愛國示威。這些行為包括踩踏日本國旗或天皇肖像。


171 名日本人被懷疑是該組織的成員,被帶到聖保羅北海岸安謝塔島的政治犯監獄,在那裡遭受虐待和酷刑。提出集體賠償請求的故事之一是池田福夫的故事,他被捕時年僅 20 歲。 「他什麼也沒做。他是無辜的。他們逮捕了他,然後把他帶到安謝塔島,他遭到了很多毆打。他的健康狀況已經很糟糕,他受到了酷刑。他很年輕就去世了,因為他在島上所受的苦難。

根據 Dops 的記錄,池田於 1948 年在從該島轉移到療養院後自殺。他沒有留下孩子。

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國際特赦委員會從 2023 年起才開始接受集體賠償請求。期間遭到入侵。



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Política

Governo brasileiro pede desculpas por perseguir japoneses durante 2ª Guerra

Anna SatieDo UOL, em São Paulo

25/07/2024 17h11

Atualizada em

28/07/2024 13h57

Comissão de Anistia aprovou por unanimidade pedido de reparação coletiva à comunidade japonesa no Brasil

Comissão de Anistia aprovou por unanimidade pedido de reparação coletiva à comunidade japonesa no Brasil

Imagem: Reprodução/YouTube

A Comissão de Anistia do Ministério dos Direitos Humanos e Cidadania reconheceu hoje a repressão e perseguição política sofrida por imigrantes japoneses na década de 1940, e pediu desculpas em nome do Estado brasileiro.


O que aconteceu

Conselheiros aprovaram por unanimidade pedido de reparação coletiva à comunidade japonesa no Brasil e seus descendentes. "Quero pedir desculpas em nome do Estado brasileiro pela perseguição que os antepassados dos senhores e das senhoras sofreram, pelas barbaridades, crueldades, torturas, preconceito, ignorância, xenofobia e racismo", disse a presidente da Comissão, Eneá de Stutz e Almeida.


Japoneses sofreram censura, restrições de movimento e de associação e prisões arbitrárias durante a ditadura do Estado Novo (1937-1945) e no governo de Eurico Gaspar Dutra (1946-1951). Medidas se intensificaram após Brasil declarar apoio aos Aliados na Segunda Guerra Mundial, em 1942. Imigrantes de países do Eixo — bloco adversário formado por Alemanha, Itália e Japão — tiveram rádios, livros e documentos confiscados, precisavam de autorização para viajar dentro do país e não podiam formar associações.


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Para o ministro das Relações Institucionais Alexandre Padilha, a decisão reconhece o papel da comunidade japonesa para a construção do Brasil como é hoje. "O veredito dessas comissões tem um papel fundamental de dizer que nunca mais pode se repetir — no Brasil e no mundo — os episódios que são julgados aqui."


Perseguição após a guerra

Restrições sofridas pelos japoneses teriam contribuído para a formação da Shindo-Renmei ("Liga do Caminho dos Súditos", em português), organização de imigrantes japoneses que não acreditavam na derrota do Japão ao fim da guerra. Um grupo dentro da Shindo-Renmei matou compatriotas que sabiam da verdade, chamados de "derrotistas". Segundo a investigação da época, 24 pessoas foram assassinadas entre 1946 e 1947. O governo brasileiro interveio na disputa, e indiciou 390 pessoas por envolvimento com a organização.


Para discernir quem era da Shindo-Renmei, o Dops (Departamento de Ordem Política e Social) teria obrigado os imigrantes a fazerem demonstrações anti-patrióticas. As ações envolviam pisar na bandeira do Japão ou no retrato do imperador.


Conteúdo UOL

Suspeitos de integrar a organização, 171 japoneses foram levados para um presídio de presos políticos na Ilha Anchieta, litoral norte de São Paulo, onde sofreram maus-tratos e tortura. Uma das histórias que compõem o requerimento de reparação coletiva é a de Fukuo Ikeda, que tinha 20 anos quando foi preso. "Não fez nada. Era inocente. Prenderam ele, depois, levaram ele para a Ilha de Anchieta e apanhou muito. Já tinha a saúde ruim e foi torturado. Morreu moço, pelo que sofreu na ilha", disse Terezinha Fukuoka em depoimento.


Segundo a ficha do Dops, Ikeda teria se suicidado em 1948, em um sanatório para o qual foi levado após ser transferido da ilha. Ele não deixou filhos.


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Comissão de Anistia só passou a aceitar pedidos de reparação coletiva a partir de 2023. Em abril deste ano, o colegiado aprovou os primeiros requerimentos de anistia coletiva da história, às comunidades krenak e guyraroká, pelas invasões às terras indígenas desses grupos durante a ditadura militar (1964-1985).

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