
人權和公民部的特赦委員會今天承認日本移民在 20 世紀 40 年代遭受的鎮壓和政治迫害,並代表巴西國家道歉。
發生了什麼事
議員們一致批准了對巴西日本人社區及其後裔進行集體賠償的請求。委員會主席埃內阿·德·斯圖茨·阿爾梅達(Eneá de Stutz e Almeida) 表示:「我想代表巴西國家,為你們的祖先遭受的迫害、野蠻、殘忍、酷刑、偏見、無知、仇外心理和種族主義道歉。
在新國家獨裁統治(1937-1945)和尤里科·加斯帕爾·杜特拉(Eurico Gaspar Dutra)政府(1946-1951)期間,日本人民遭受審查、行動和結社限制以及任意逮捕。 1942 年,巴西宣布支持第二次世界大戰中的同盟國後,這些措施得到加強。該國境內旅行的授權,他們無法形成協會。
對於機構關係部長亞歷山大·帕迪利亞 (Alexandre Padilha) 來說,這一決定承認了日本社區在建設巴西今天的過程中所發揮的作用。 “這些委員會的裁決具有根本性作用,表明這裡所判決的事件在巴西和世界上永遠不會再重演。”
戰後的迫害
日本人所遭受的限制可能促成了「臣道聯盟」(葡萄牙語「Liga do Caminho dos Súditos」)的形成,這是一個由不相信日本會在戰爭結束時戰敗的日本移民組成的組織。臣道聯盟內部有一個團體殺害了解真相的同胞,被稱為「失敗主義者」。根據當時的調查,1946年至1947年間有24人被謀殺。
為了辨別誰是臣道聯盟者,Dops(政治和社會秩序部)強迫移民進行反愛國示威。這些行為包括踩踏日本國旗或天皇肖像。
171 名日本人被懷疑是該組織的成員,被帶到聖保羅北海岸安謝塔島的政治犯監獄,在那裡遭受虐待和酷刑。提出集體賠償請求的故事之一是池田福夫的故事,他被捕時年僅 20 歲。 「他什麼也沒做。他是無辜的。他們逮捕了他,然後把他帶到安謝塔島,他遭到了很多毆打。他的健康狀況已經很糟糕,他受到了酷刑。他很年輕就去世了,因為他在島上所受的苦難。
根據 Dops 的記錄,池田於 1948 年在從該島轉移到療養院後自殺。他沒有留下孩子。
國際特赦委員會從 2023 年起才開始接受集體賠償請求。期間遭到入侵。
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Política
Governo brasileiro pede desculpas por perseguir japoneses durante 2ª Guerra
Anna SatieDo UOL, em São Paulo
25/07/2024 17h11
Atualizada em
28/07/2024 13h57
Comissão de Anistia aprovou por unanimidade pedido de reparação coletiva à comunidade japonesa no Brasil
Comissão de Anistia aprovou por unanimidade pedido de reparação coletiva à comunidade japonesa no Brasil
Imagem: Reprodução/YouTube
A Comissão de Anistia do Ministério dos Direitos Humanos e Cidadania reconheceu hoje a repressão e perseguição política sofrida por imigrantes japoneses na década de 1940, e pediu desculpas em nome do Estado brasileiro.
O que aconteceu
Conselheiros aprovaram por unanimidade pedido de reparação coletiva à comunidade japonesa no Brasil e seus descendentes. "Quero pedir desculpas em nome do Estado brasileiro pela perseguição que os antepassados dos senhores e das senhoras sofreram, pelas barbaridades, crueldades, torturas, preconceito, ignorância, xenofobia e racismo", disse a presidente da Comissão, Eneá de Stutz e Almeida.
Japoneses sofreram censura, restrições de movimento e de associação e prisões arbitrárias durante a ditadura do Estado Novo (1937-1945) e no governo de Eurico Gaspar Dutra (1946-1951). Medidas se intensificaram após Brasil declarar apoio aos Aliados na Segunda Guerra Mundial, em 1942. Imigrantes de países do Eixo — bloco adversário formado por Alemanha, Itália e Japão — tiveram rádios, livros e documentos confiscados, precisavam de autorização para viajar dentro do país e não podiam formar associações.
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Para o ministro das Relações Institucionais Alexandre Padilha, a decisão reconhece o papel da comunidade japonesa para a construção do Brasil como é hoje. "O veredito dessas comissões tem um papel fundamental de dizer que nunca mais pode se repetir — no Brasil e no mundo — os episódios que são julgados aqui."
Perseguição após a guerra
Restrições sofridas pelos japoneses teriam contribuído para a formação da Shindo-Renmei ("Liga do Caminho dos Súditos", em português), organização de imigrantes japoneses que não acreditavam na derrota do Japão ao fim da guerra. Um grupo dentro da Shindo-Renmei matou compatriotas que sabiam da verdade, chamados de "derrotistas". Segundo a investigação da época, 24 pessoas foram assassinadas entre 1946 e 1947. O governo brasileiro interveio na disputa, e indiciou 390 pessoas por envolvimento com a organização.
Para discernir quem era da Shindo-Renmei, o Dops (Departamento de Ordem Política e Social) teria obrigado os imigrantes a fazerem demonstrações anti-patrióticas. As ações envolviam pisar na bandeira do Japão ou no retrato do imperador.
Conteúdo UOL
Suspeitos de integrar a organização, 171 japoneses foram levados para um presídio de presos políticos na Ilha Anchieta, litoral norte de São Paulo, onde sofreram maus-tratos e tortura. Uma das histórias que compõem o requerimento de reparação coletiva é a de Fukuo Ikeda, que tinha 20 anos quando foi preso. "Não fez nada. Era inocente. Prenderam ele, depois, levaram ele para a Ilha de Anchieta e apanhou muito. Já tinha a saúde ruim e foi torturado. Morreu moço, pelo que sofreu na ilha", disse Terezinha Fukuoka em depoimento.
Segundo a ficha do Dops, Ikeda teria se suicidado em 1948, em um sanatório para o qual foi levado após ser transferido da ilha. Ele não deixou filhos.
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Comissão de Anistia só passou a aceitar pedidos de reparação coletiva a partir de 2023. Em abril deste ano, o colegiado aprovou os primeiros requerimentos de anistia coletiva da história, às comunidades krenak e guyraroká, pelas invasões às terras indígenas desses grupos durante a ditadura militar (1964-1985).




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